Memorial
As lembranças que tenho das aulas de matemática na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental são muito poucas, pois já faz bastante tempo, até procurei saber algo mais com a minha mãe e demais pessoas, mas não me acrescentaram muito.
Recordo quando estava no pré-primário, em 1984, no Sesc, quando havia algumas atividades feitas a partir de palitos de fósforo, e de picolé.
A partir de 1985, da primeira a quarta-série, estudei na Escola Estadual Professor Morais. As aulas de matemática, apesar da minha pouca memória, eram boas e, na aula de português, a professora, que era a mesma, aplicava algumas atividades numéricas nos textos. Da quinta-série até o final do segundo grau, estudei na Escola Técnica Vital Brasil. A minha única recordação é que fiquei em recuperação em matemática, não me lembro dos nomes dos professores e nem como eram as aulas, apenas que passei de ano com muita dificuldade da 5ª série para a 6ª série. As aulas eram cansativas, era somente acompanhar o livro didático (que foi usado a da série do Bonjorno) e conferir a resposta no final, o professor tirava algumas dúvidas e passava a matéria correndo, para poder concluir a ementa da disciplina no tempo hábil. A partir do segundo ano do segundo grau, eu tive estatística. Não fiz cursinho para passar no vestibular, estudei em casa, dando prioridade às matérias que tinha facilidade, estudei matemática apenas para garantir a pontuação exigida para não zerar a prova. Ou seja, não aprendi quase nada.
Em geral, eu gostava das aulas, independentemente se eram de matemática, eu achava que eram boas, pois estava em uma instituição particular; então, o problema deveria estar comigo e não com a escola. Hoje, vejo que o problema foi que desde quando eu apresentei dificuldades nesta matéria nada foi feito para mudar este quadro, e que as aulas eram, realmente, péssimas.
